segunda-feira, novembro 13, 2006

Baú da memória

Tem um lugar em minha memória onde guardo o que me é mais precioso.Como um baú trancado a chave.Alí estão as coisas que me são mais caras ou que me foram- mas que ainda mantém a relevância:
Meu aniversário de três anos, o último que comemorei por um longo período.
Aprender a andar de bicicleta sozinha.
O primeiro 10 em matemática.
Descobrir que a menina feia e inadequada havia se transformado em uma bela adolescente.
O primeiro beijo e todo o resto....
A primeira viagem sozinha.
Passar no exame de motorista.
Descobrir que tinha amigos de verdade.
O primeiro carro.
Descobrir que ele me amava (e ainda ama) de verdade.
Exame de gravidez positivo.
Ecografias.
O chorinho da minha filha ao nascer.
Ser chamada de mãe.
Exame de gravidez positivo!
Ecografias.
A felicidade do meu marido ao voltar à sala de parto com nosso filho nos braços.
Foi meio difícil reduzir essas lembranças em pequenos tópicos, pois envolvem tantos sentimentos.
Mas é bom deixá-las gravadas.
A vida passa muito rápido e se deixamos o tempo leva tudo, apaga as lembranças. Como nuvens que encobrem o sol.
Durante esta doce tarefa, muitos momentos vão voltando a minha memória, como a luz do sol escapando por entre as nuvens e desejo ampliar a lista.
Acho que meu baú de boas lembranças está mais cheio do que eu pensava.É um exercicio maravilhoso, pois me é muito fácil lembrar os maus momentos, faço isso automaticamente, mas os preciosos momentos, ah, estes são como roupas e louças de gala: só aparecem de vez em quando.Não quero mais isso: quero usar tudo o que é bom o tempo todo.Chega de lembranças e calças surradas!

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