domingo, julho 31, 2011

coisas da vida

Esta semana foi chata,volta ao trabalho depois de um recesso maravilhoso.Não fizemos nada especial nesse recesso, só ficamos em casa, saímos poucas vezes para o parque e  a piscina. As crianças puderam curtir os brinquedos que quase nunca usam, pois não ficam em casa. Fiz muitas comidinhas e ficamos curtindo o amor que nos envolve.
Que delícia é ter um tempo para não fazer nada,apenas ficar ao lado de quem a gente ama. Algumas pessoas se não viajam nas férias ou se passam um dia sem sair de casa sentem que estão desperdiçando a vida. Eu não. Gosto da minha casa, apesar da poeira causada pela reforma no prédio, gosto da minha comida e principalmente: gosto dos que vivem aqui comigo.

sábado, julho 23, 2011

Amy Winehouse





Mais uma que se vai tão jovem! Sempre gostei de Amy Winehouse. Gosto da força com que ela interpretava suas letras igualmente fortes, que falavam de uma vida politicamente incorreta.Me assustava um pouco ve-la cantando sobre drogas,brigas e amores doídos. Apenas Rappers faziam isso antes dela e depois de Janis Jopilin, outra que se deixou esvanecer.
Lembro-me que quando Amy estava em sua melhor fase musical e em sua pior fase pessoal, eu e uma amiga comentamos a vontade de traze-la para casa, dar um bom banho e depois encher a barriga dela de comida. Sério, eu tinha vontade de cozinhar costela com mandioca e dar para ela comer... acho que sentimos pena, de ver tanto talento se esvaindo.
No livro Como Água Para Chocolate há uma comparação da vida ser como uma caixa de fósforos e vamos queimando aos poucos os palitos de nossa existencia. Alguns queimam todos os palitos de uma vez só,vivem com tal fogo, tal intensidade que a chama da vida não pode ser mantida por muito tempo.Seguindo o raciocínio do livro, só podemos ter um viver intenso e curto, ou um viver longo e sem brilho. É verdade que muitos artistas morrem jovens, na maioria devido a um estilo de vida autodestrutivo. Seria realmente impossível para alguém que vive da arte, ter uma vida plena e equilibrada? No momento me ocorre o Mick Jagguer, mas ele apenas teve uma vida plena, não podemos chamar de equilibrada. O mesmo se pode dizer de Ozzy Osbourne, que teve uma vida muito doida, constituiu uma família doida e hoje sobrevive traquilão, desfrutando os poucos neurônios que lhe restam, após décadas queimando a cuca com álcool e drogas. Talvez Madonna seja a excessão a regra que procuro. Apesar de nunca ter sido muito feliz no campo afetivo, ainda está aí,firme e forte.Não me lembro se já houve alguma menção dela usando drogas.Acho que não.
Gostaria de ver se Amy Winehouse sossegando, amadurecendo. Que do Outro Lado encontre o equilíbrio que não encontrou nesta existência. E continue genial.




domingo, julho 17, 2011

minha doce princesa

      Depois que me tornei mãe, muitas músicas que antes  falavam de amor romantico mudaram de contexto para mim. Algumas simplesmente se apresentaram completamente novas.Desconfio que muitos autores falavam dos próprios filhos quando as escreveram e que só agora sou capaz de interpretá-las direito.
Loucura minha, com certeza Elton John não estava pensando em nenhum bebezinho quando escreveu Your Song, que para mim descreve tão bem a hora em que o amor incondicional me surpreendeu e a vida ficou maravilhosa quando Nathália entrou neste mundo.
Hoje ela tem 8 anos e Jorge Vercílo a descreve pra mim: