sábado, dezembro 31, 2011

2011 já é quase passado

e...

Não sei se fui grata o bastante por tudo de bom que este ano me proporcionou,
se fiz tudo o que deveria para tornar a minha vida e a dos outros melhor.
Não sei nem mesmo se foi muito bom,porque poderia ser bem pior...
No seriado Ally Macbeal há uma cena em que um personagem diz que se ao lembrar de um ano que passou, você  encontra muitos motivos para rir e até mesmo para chorar,então este ano valeu a pena!
Visto assim, este ano valeu muito a pena! Eu voltei a integrar a blogosfera, coisa que sentia falta,conheci tanta gente boa que quero tão bem, que me deram a  honra de compartilhar suas vidas comigo.
Meus filhotes estão crescendo felizes,com saúde e amados, os bons amigos continuaram aqui,perto e no coração. Meu marido continua apaixonante,apaixonado,falante,engraçado. Como não agradecer? Não vou reclamar de um ano inteiro só por que não fiquei satisfeita no trabalho.Nem sempre nosso ganha pão pode ser um prazer.O importante é que o pão veio e foi dividido entre quem merecia!
Obrigado meu Deus por este ano tão bom e perdão se não soube ser grata, se não fui capaz de ver todas as bençãos embutidas na rotina da vida de uma mulher que as vezes se esquece do quanto é feliz!
2012 está aí, batendo a porta, novinho em folha e me enchendo de esperança, me fazendo rascunhar tantos projetos e desejar tanto que tudo dê certo que só pode dar!
A você, que rabisca este caderno colorido comigo: um feliz 2012!

terça-feira, dezembro 27, 2011

Balanço de 2011


2011 Foi um ano bom, mas não foi um ano alegre.Alcancei alguns objetivos, outros, nem cheguei perto.
È estranho, não posso falar que nada foi negativo,mas ao mesmo tempo foi tão pálido! Mesmo as coisas dando certo,não teve aquela "pegada alegre" de 2010. Mas não é momento de ficar lamentado.É hora de contar bençãos,agradecer e se planejar para o ano que se inicia.
Em 2010 e 2011 organizei na minha casa uma festa para a família  e foi muito bom. Este ano aqui no "apartamentinho" não vai dar para fazer o mesmo.É uma pena,adorei reunir todo mundo na virada do ano,planejar os comes e bebes... foram noites agradáveis e se a reforma ficar pronta até lá, em dezembro de 2012 faço de novo.Acho que a vida pede alguns marcos, alguns rituais de passagem,momentos em que nos dedicamos a esperança de que coisas ainda melhores virão. É claro que não aparecerá um espírito mágico que vai fazer tudo mudar na manhã de primeiro de janeiro só por que eu desejei,mas utilizo a virada do ano como um momento simbólico (e adoro simbolismos) para fazer um balanço da vida.É momento de refletir nas correções de curso necessárias,é uma  a chance de se auto avaliar e de entrar em comunhão com Deus,para agradecer e também almejar novas bençãos.
Há alguns anos faço a mesma simpatia na virada do ano,nem chega a ser uma simpatia mesmo,é mais uma reflexão. Antes de deitar pego doze uvas itália,representando cada mês do ano e a cada uma que como reflito como foi o que passou e como desejo que seja no ano que está começando. Planejo o que está ao meu alcance,peço a Deus as coisas que estão além de mim e agradeço muito! guardo os caroços e jogo fora no final do ano, quando faço de novo. Pode parecer besteira,mas gosto desses rituais.
Esta imagem já rolou  pela net e como gosto muito,vou postar aqui:



sábado, dezembro 24, 2011

Feliz natal!

Já é quase natal. Daqui a pouco "faço o Edu" para a ceia.
Minha filhota olha ansiosa para o maior presente e não aguenta de vontade de abri-lo.Imagino como ela ficará feliz ao ver que vai ganhar o trailler da Barbie. Foi caro, mas ela merece. No dia em que fui comprar os presentes passei antes na escola dela para ver as notas e só ouvi elogios. Então, todas cheia de orgulho entrei na loja e comprei o mais opulento do desejos de natal que ela teve.Ela está ansiosa e eu também.mal posso esperar para ver a carinha de contente que ela fará.
O filhote tem mais classe.Disfarça, olha para os pacotes sem dizer nada,finge que não está ansioso sem saber se ganhará o robô Samurai, a Ferrari de controle remoto ou outro dos trocentos pedidos que fez.
Mas hoje é dia também de desejar muita felicidade e boas festas para você, que me ajuda a rabiscar este Caderno Colorido. A sua resposta é muito importante para mim.São suas visitas, traços links,linhas em forma comentários que vão enchendo essas páginas de cores.Obrigada!
Este vídeo é maravilhoso, mostra que o tempo passa,mas o sentimento natalino é sempre o mesmo.Faz com que além das festas e dos presentes, nos lembremos do Aniversariante do dia,que apesar de ter nascido a 2011 anos, renasce a cada natal em nossos corações, mais atual do nunca!




quinta-feira, dezembro 22, 2011

Próximo blog

Já tenho internet de novo.Os caras da net estiveram aqui hoje e fizeram a instalação.Tem mais ou menos uma hora e já houve umas cinco quedas de sinal (Scravuska!).
Hora de descansar um pouco as pernas cansadas da mudança e o resto do corpo  os braços da arrumação que ainda não terminou.

Quando me sobra tempo, adoro usar esta opção aí encima o “próximo blog”. Pelo que entendo o Blogger nos leva a outro blog aleatório, que nos leva a outro e outro, e saímos navegando de cais em cais sem saber onde vamos parar.
Hoje o primeiro porto que cheguei era de Portugal e fazendo o caminho inverso aos lusitanos, que há muito pararam sem rumo por aqui, eu fui aportar em Sintra, numa certa Praia das maçãs e conheci Miguel...
Eu, que moro na mais burocrática das cidades brasileiras (mas, adoro!),fico imaginando como seria esta Praia das Maçãs e me recuso a pesquisar no Google. Nunca a realidade superaria a imagem mental que tenho de um lugar com esse nome, praticamente um jardim do Éden... O blog se chama “Não Queiras Saber”. Ah, Miguel, eu quero saber sim, vamos ver como você  se mostra, o que esconde entre as maçãs....
Miguel é um grande apreciador de poesias e fotos. Garimpa com cuidado belas imagens que ilustram poemas próprios ou de grandes autores. A diferença entre o meu idioma português e o dele me faz saborear cada linha com redobrado cuidado, como quem morde uma maçã. Miguel coloca em seu perfil “Suspirar o que anseio, gritar o que desejo... Deixar que me leiam e possam perceber o que não consigo dizer...” e já me identifico com ele. Muito do que sinto não sei dizer, mas escrevo. Leio alguns poemas, vejo que é um lugar bom de voltar e adiciono aos favoritos. Hora de embarcar.
Clico em próximo blog e vou parar no Diário do ódio.Lugar estranho, escuro e abandonado. A pessoa usa este espaço para acumular as tranqueiras da alma que não consegue se livrar ou reciclar em algo útil. Não vale a pena descer do barco, saio rapidinho...
Agora sim, chego em outro lugar digno de adicionar aos favoritos! o banquinho é feito por Laila, estudante de direito carioca, que me trás algo novo: a proposta de ver a vida com o“óculos de Drummont” Imagina, que delícia, colocar figurativamente os óculos do poetinha de Itabira e ser capaz de ver o dia a dia com a mesma ternura e lirismo que ele. Encontrar encanto em cada folha caída pelo chão, em cada plantinha nascida em meio ao concreto da calçada. Paro de navegar e fico ali,no baquinho da Laila. Há muita coisa bonita pra se ver...


quarta-feira, dezembro 21, 2011

Mudança

Ontem mudei de casa.Já havia dito que me mudaria para reformar meu apê, mas a coisa atrasou um pouco e só agora conseguimos.Ainda tem muita coisa para trazer,muita coisa para arrumar mas aos poucos as coisas irão se ajeitando.
Aqui não tem cobertura da GVT,logo fiquei sem internet (que falta que ela me faz!)
Contatei a Net que agendou para segunda passada e não apareceu até hoje...O que está me salvando é o smartfone,que está fazendo as vezes de modem para publicar este post. Já falei o quanto amo este aparelhinho mágico e agora ele me dá mais uma razão para gostar ainda mais.
Já começo minha relação comercial com Net tendo problemas.Com certeza quando voltar para casa depois da reforma retorno a GVT.Sei que muitas pessoas tem reclamações sobre a GVT,mas eu estava satisfeita com os serviços oferecidos.Acho um absurdo ela não atender aqui,mas lá no meu bairro (que fica a menos de 15 minutos daqui) ela é excelente.Acho que devido ao fato de ter poucos usuários por lá,a velocidade prometida é cumprida e em cinco anos a conexão não caiu uma única vez.
Meus filhotes encararam bem a mudança de casa.Ainda não reclamaram da falta de espaço, da ausência de TV a cabo ou do frio polar que faz por aqui.Hoje a Nathália acordou e compartilhou suas impressões:"parece que a gente viajou e está em um hotel!".
Pode parecer um hotel para ela, mas eu não me sinto de férias com tanta coisa para arrumar. Acho que nem vou fazer almoço,ainda preciso conseguir um botijão,aqui não tem gás encanado. Também preciso trocar esse chuveiro que não esquenta água e descobrir como faço para nivelar a geladeira.
Quer saber? Preciso definir prioridades,antes de tudo isso eu vou dar um jeito de instalar a TV,pois ontem já fiquei sem assistir a Griselda e vocês sabem, eu tenho meus motivos para não perder um só capítulo!

segunda-feira, dezembro 19, 2011

Sobre a lei da palmada

"Bata no seu filho.Se Você não sabe porque está batendo,ele sabe porque está apanhando".                                            Frase usada nos anos 60

Imagem compartilhada no Facebook,esta semana
Eu não sei como são os filhos dos outros, só posso falar dos meus e sei que eles não precisam apanhar para se tornarem cidadãos educados e respeitadores.
Minha filha é meiga cooperativa e cordata até mais que o necessário, só precisa de uma boa conversa que a faça entender as coisas. Meu filho é mais independente e para cooperar precisa de maior firmeza, mas a única vez que dei umas palmadas nele foi horrível! Senti-me muito mal, um nó na garganta, uma sensação terrível na mão o dia inteiro. Vieram lembranças ruins da minha infância, foi péssimo. Um sentimento de fracasso, de perda mesmo. Passei o dia mal e não achei que valeu a pena, que ele aprendeu alguma coisa. Muitos questionamentos me vieram a mente. Eu passo muita raiva com muita gente no trabalho, no mercado, nas lojas e não saio batendo em nenhuma delas, por que eu preciso bater no meu filho quando ele não faz o que eu quero? Então decidi: aqui em casa,nunca mais! 
Campanha patrocinada pela ONU
 Meus filhos são educados pelo toque, pelo olhar cheio de amor, pela certeza que dou a eles todos os dias de que estou o tempo todo buscando acertar, fazer o que for melhor para eles. É assim que se sentem seguros com os limites que eu imponho. Isso é para mim a prática do conceito de disciplina amorosa. Não vou questionar quem tem visão contrária, mas aqui em casa não, violão!
Sou de uma geração que viveu a transição de um paradigma. Habitavam em uma mesma rua pais que por terem apanhado muito na infância se recusavam a criar os filhos da mesma forma e também pais que (adivinha?) por terem apanhado muito na infância acreditavam que este era o único meio de ser educar alguém. Haviam crianças ameaçadas o tempo inteiro por cinturões, fios de ferro de passar roupa que soltavam do equipamento e faziam um ruído no ar antes atingirem as costas ossudas de qualquer garoto franzino. Galhinhos de goiabeira que habitavam eternamente um preguinho da cozinha, como aviso de que, ao menor sinal de desobediência, vincariam as perninhas de algum infante pernalta. O espírito infantil de alegria e travessura era adestrado a pauladas.
 Estas crianças desenvolviam uma revolta misturada com medo, uma coisa que ainda não tinha nome mas que as tornavam mofinas: agiam como santos diante dos pais e descontavam tudo na ausência deles, ou então viviam eternamente assustadas, desenvolviam uma obediência cega que as impedia de um pensamento independente. Quando cresciam e se tornavam imunes às chibatadas se revoltavam, odiavam os pais, faziam mil loucuras só para desafiar a autoridade. Esta fase passava em alguns, em outros permanecia até a idade adulta.
Imagem também difundida no Facebook

Por outro lado, havia também crianças que se tornavam viciadas em elogio. Os pais não impunham limites, achavam que seus filhos estavam sempre certos. Se aprontavam na escola era culpa do professor, se brigavam na rua, os outros garotos que começaram, se tiravam notas baixas, o sistema educacional estava oprimindo “sua criatividade e livre expressão de um saber nato!” 
Observem que os dois extremos não serviam, criavam pessoas confusas,oprimidas ou sem limites.
Eu acredito no equilíbrio, em impor limites com amor. Para alguns isso envolve uma dose de “amorosas chineladas” para mim, não!
Claro que às vezes o tempo fecha aqui em casa e preciso ser firme, mas não aceito que meus filhos me obedeçam por medo. Acho que quando meus filhos desobedecem precisam antes de qualquer coisa que eu explique melhor as razões pelas quais ele deve fazer ou deixar de fazer alguma coisa. Isso toma tempo, imagino que seria mais rápido dar uns gritos e ameaçar com um cinturão, mas se eu não gasto tempo educando, que tipo de mãe serei? Até um adestrador de animais sabe que a mudança de um comportamento requer tempo, se eu simplesmente disser que não quero e ameaçar bater, serei pior que um tratador de animais daqueles que a gente via nos circos e que já foram abolidos em nome da civilidade.
  Sobre a lei sancionada e muito criticada esta semana:
"A nova lei faculta o uso da palmada como concomitantemente a proíbe levando a justiça a qualificá-la e se entender de excessiva tendo ocasionado sofrimento ou lesão punir os infratores. Assim os pais poderão, conforme o grau da palmada, se não considerada simplesmente como educativa, ou concessiva de castigo corporal, sujeitá-los a penas socioeducativas com permissibilidade do afastamento dos filhos. "
hein?????????


Escrito desse jeito tão confuso,como a redatora Teresa Surita queria ser corretamente interpretada pela sociedade? Não tinha como! A lei apelidada de "Lei da Palmada" apenas protege o menor de abusos físicos. Para saber mais a respeito,clique neste link.



domingo, dezembro 18, 2011

Um questão de estilo...

 Já mostrei aqui a minha sandália da City Shoes,que em uma sexta desagradável conseguiu transformar todo o meu look e tornar um dia que poderia ser lembrado como terrível em um momento de puro prazer fashion,lembram-se dela?

Agora, eis que nessa manhã chuvosa,em que os filhotes e o maridão ainda dormem,estava eu a navegar pelo site da City Shoes e encontro esta versão tenis da minha sandalinha encantada:
Estou chamando de tenis por que é o nome que dão para ele no site,mas na minha opinião isso não é um tenis,é uma sapatilha! Quando é que mudaram o nome sem me avisar?
Sapatilha,tenis ou tamanco,o fato é que é lindo e tem a mesma palmilha de absorção de impactos da sandália e ainda uns protetores de tendão.Com ela posso trabalhar o dia inteiro e ainda correr atras do meu filhote no parque sem pedir ajuda aos paramédicos!
Observem que a cor e o floral são idênticos a da sandália e eu estou completamente in love por ele.
Claro que já arrematei um para chamar de meu e acho graça pensando na patricinha que trabalha comigo e repara em todo mundo, fazendo comentários bobos crente que está sendo espirituosa:
"A Clê agora só usa o mesmo padrão de sapato".
"Que é isso gente,a Clê arrematou um lote de produtos apreendidos pela Receita Federal hihi?"
A pessoinha é tão picolé de chuchu,que um dia uma amiga com menos paciência a mandou para aquele lugar e ela caiu no choro a ponto da chefe manda-la para casa se recompor.
  Sim minhas amigas, para trazer uns dinheirinhos para casa no final do mês,eu preciso aguentar esse tipo de pessoa. Mas é com esses dinheirinhos que vou comprar um monte de City Shoes!
Não resisti e encomendei esta daqui também:
Também estou de olho nessas duas:


Não são lindas? Estou in love por toda a coleção!

sexta-feira, dezembro 16, 2011

Meu lance com o Edu Guedes


Tenho muita simpatia pelo Edu Guedes.Gosto do jeito simples dele,se é que ele ainda é simples...
A verdade é que faz muito tempo que não tenho chance de assistir o programa dele,mas  saibam que eu e Edu vivemos um lance a alguns anos, que acabou por "incompatibilidade de agendas"como dizem os artistas:trabalho no horário do programa dele...Mesmo assim, nos encontramos todo o natal! Sério, ele faz o maior sucesso na nossa ceia, graças a uma receita que mostrou no Note e Anote e que já virou um clássico da minha cozinha: a opulenta Lasanha de camarão.
Minha mãe pertence a uma seita maluca que não comemora o natal, logo não há aquele dilema recorrente em muitas casas "vamos passar o natal na casa da sua mãe ou da minha?" Eu sempre passo o natal na casa da sogra e funciona como na maioria das casas brasileiras,com cada uma levando uma coisa, a minha sogra assando um peru,um chester,um peixe e mais o que der na telha pois gosta muito de fartura e agradecendo a Deus todos anos, por estarmos juntos. Minha sobrinha mais velha já começa a lembrar desde agosto:"olha lá em tia, no natal você não pode esquecer de trazer o Edu!" Este ano ela até me encomendou um "Edu congelado para ela levar para casa".
depois de tantos anos, Edu já virou de casa e não faço cerimonia de postar uma receita dele como um clássico familiar. Se você gosta de cozinhar, leva o Edu para sua ceia também. Se é uma donzela pouco prendada, ele é o cara que vai iniciá-la nas artes divinas do forno e fogão. Então, vamos a receita:

Molho de Camarão


½ kg de camarão limpo (aquele baratinho mesmo,para molho.Separe uns grandes só para decorar)
Suco de 1 limão
Sal a gosto
4 colheres (sopa) de azeite de oliva (extra virgem please!)
2 cebolas médias picadas (picadas beeeem miudinhas!este trabalho compensa, acredite!)
2 dentes de alho amassados
3 xícaras (chá) de molho de tomate (pode ser de qualquer boa marca,menos Pomarola,pois deixa o molho muito vermelho).
4 tomates sem pele e sem sementes picados (é ruim que eu sou mulher de despelar tomate!vc tá pensando o quê Edu, que eu sou o Aníbal dos tomates? manda ver com pele mesmo amiga,tira só as sementes).
2 tabletes de caldo de camarão (na falta,serve o de galinha)
1 xícara (chá) de água quente
½ xícara (chá) de salsinha picada (se não gostar,não precisa colocar)
Sal a gosto
Pimenta-do-reino a gosto 

Molho Branco:
2 colheres (sopa) de manteiga (manteiga mesmo, margarina não vale)
1 colher (sopa) de farinha de trigo
½ litro de leite
1 colher (café) de noz moscada

Queijo parmesão ralado

Como fazer:

  1. Tempere os camarões com o suco de limão e o sal. Reserve.
  2. Aqueça o azeite em uma panela, refogue a cebola e o alho. Acrescente o molho de tomate, os tomates, o caldo de camarão dissolvido na água e deixe apurar por 10 minutos no fogo médio.
  3. Por fim, acrescente os camarões temperados, a salsinha, o sal, a pimenta-do-reino, misture e deixe por mais 5 minutos. Reserve.
  4. Em outra panela, aqueça a manteiga e doure a farinha de trigo. Despeje o leite de uma vez, mexendo sempre para não empelotar, até que engrosse.
  5. Tempere o molho com a noz moscada, o sal e a pimenta-do-reino. Reserve. Em um refratário, coloque uma camada do molho branco, uma de massa, uma de molho de camarão, uma de queijo tipo mussarela e, por fim, uma camada de molho branco.
  6. Repita a seqüência até completar o refratário, finalizando com a camada de molho branco. Salpique o queijo  parmesão e leve ao forno preaquecido (200 ºC) por cerca de 20 minutos ou até que fique gratinada.
     Para comer com olhos, com o olfato,com o tato,paladar e até com o ouvido,pois você vai escutar todos em volta te elogiando!
    Valeu Edu, te espero no natal!

quinta-feira, dezembro 15, 2011

Sobre amor e desamor...

Eu não sei se é indelicado ou não tocar no assunto mas acho que 2011 não foi um ano muito bom para o amor,pelo menos aqui,entre as pessoas que conheço.Não fui a nenhum casamento e quatro casais que conheço se separam,um deles ia fazer bodas de prata!
Se você  tem um amor e é feliz fique esperta!Se cuida que ainda temos 17 dias pela frente neste ano em que o cupido está de TPM e Santo Antônio decidiu se vingar da simpatias cruéis feitas com ele nos meses de festa junina...

Ontem encontrei o ex-marido de uma colega e conversamos um pouco.Saí de lá triste.Ela está sofrendo,ele também está sofrendo e agora sei o motivo do sofrimento dos dois e me espanta saber que os motivos não são os mesmos... Vou tentar resumir a história desse casal e claro, vou mudar os nomes dos protagonistas.
Ela é filha única de classe média alta, estudou em boas escolas, fez intercâmbio no exterior e em seus 28 anos nunca havia trabalhado na vida, exceto ano passado,que usou seu diploma de licenciatura em artes plásticas para dar dar aulas em uma escola de contrato temporário.
Foi nessa escola que ela conheceu Rodrigo,professor de Educação Física concursado que também dá aulas particulares de matemática e que do alto dos seus 35 anos trabalha desde os 18.  Rodrigo sempre batalhou, tem um carrinho popular e um apartamento quitado. O amor dos dois foi rápido, logo bancaram a reforma do apê de Rodrigo, o casamento que ocorreu em dezembro e a lua de mel.
Tudo parecia as mil maravilhas, nunca vi Diana tão feliz até que em setembro deste ano sei da bomba através do Facebook. Diana postou o seguinte:
"A todos os meus amigos,inimigos e desconhecidos um aviso: estou me separando e a vida segue.Não quero tocar no assunto,o que passou,passou."
Fiquei sem saber o que fazer,mas arrisquei:
"Que chato amiga...respeito o seu silêncio,mas saiba que estou aqui caso precise de algo."
No mesmo dia ela me agradeceu a delicadeza e com o tempo fiquei sabendo da história toda na versão dela:
Rodrigo estava estranho, brigavam toda vez que iam na casa dos pais,reclamava de tudo,implicava com besteira.Ele simplesmente chegou um dia em casa e falou que não estava dando certo e como o apê era dele, queria que ela fosse embora.Ela Juntou as coisas e voltou para casa dos pais, sem entender nada,apenas muito magoada.
Diana entrou em um turbilhão de pensamentos,achou mil motivos, entre eles o fato de não fazer certas coisas que Rodrigo gostava na cama.Também ponderou sobre alguns insultos que supostamente foram ditos pela família dele e muitas outras coisinhas sem nenhum sentido prático.Finalmente chegou a conclusão que só podia ter uma explicação: ele tinha outra, ela não sabia quem era ainda, mas ia descobrir.O pai ia dar um jeito etc e tal.... Também disse que não tinha certeza se queria voltar para ele,pois ele andava muito difícil sendo um grosso com ela.
Lamentei por ela, mas a correria da vida não me permitiu visitá-la ou chamá-la para sair e esfriar a cabeça.
Então ontem encontro Rodrigo,que também decide que eu mereço a confiança de um desabafo. As razões de Rodrigo eram tão diferentes das suposições de Diana que me surpreenderam. Ele gosta muito dela,acha que nunca mais vai amar ninguém,(apesar de estar saindo com um garota,pois os homens são danados para compartimentar o emocional do físico) mas que não pôde bancar o padrão de vida que Diana queria,pois desde que se casaram ela parou de trabalhar e tudo corria por conta dele,que já estava cheio de dívidas. Ele chegou a dizer que foi enganado,que" não foi por esta Diana que me apaixonei.A mulher com quem me casei trabalhava,tinha amigos legais,saia a noite."
Depois do casamento tudo que faziam era ficar na casa dos pais dela." Eu já tenho pai,não preciso do dela para ficar me zoando!"
Eu perguntei para ele: você disse isso para ela? Ele simplesmente se fechou  e não me disse muita coisa para argumentar saiu com essa:  "Pra quê?Ela sabia!" Eu arranjei emprego para ela e ela não quis!"
E aí está uma questão recorrente que nem sempre é discutida:
Os homens também mudaram,não tem mais nenhum príncipe querendo tutelar uma donzela.
Uma mulher como Diana, que acredita que um marido vai trata-la como um bibelô fica despreparada,frágil, sem  ferramentas emocionais que a permitam atuar nessa sociedade para a qual ela não foi criada para viver. Vivemos em um tempo em que o amor só sobrevive em um ambiente de proatividade de ambas as partes.
Esta mudança já é notada até os filmes de princesas da Disney:é preciso ser mais Fiona e menos Bela Adormecida.
Eu entendo Rodrigo,eu entendo Diana e me espanta que depois de tudo o que já foi dito,escrito e lido duas pessoas bem informadas passem por este desgaste emocional que poderia ser evitado como mais diálogo e maturidade.
Queria que eles acertassem os ponteiros,me deu um tristeza vê-lo daquele jeito,me sondando para tirar uma informaçãozinha que fosse a respeito dela ou, quem sabe, até me usando para que eu repasse para ela coisas que ele não consegue dizer.Desculpa Rodrigo,não faço essas coisas.Seja forte e vá vencer sua batalha no cara a cara.
 Para ser sincera, embaixo desse couro grosso de ogra que desenvolvi ao longo dos anos, ainda mora um pouco de Bela Adormecida dentro de mim.Eu ainda gosto de ver casais felizes, gente vivendo um doce sonho de amor,com muito afeto (mas sem açúcar,por favor que coisa muito melada me dá gastura!)


domingo, dezembro 11, 2011

Cine mulherzinha - Shirley Valentine


Perdi a conta de quantas vezes assisti esta obra prima!
Shirley Valentine é uma peça de teatro que virou filme e depois virou novamente peça,inclusive aqui no Brasil. Vi trechos da peça no youtube, mas prefiro o filme mesmo.
 È fundamental ver este filme para entender a transformação sofrida pelas mulheres nos anos 70 e 80,quando começamos a virar o que somos hoje e é interessante ver o início da nossa transformação representado nesse filme/peça de teatro tão sensível e bem dirigido.
Shirley é como tantas de nós,uma dona de casa de classe média baixa que teve seu potencial obscurecido por sua insegurança. O filme começa com uma música muito triste, aquarelas em azul pálido mostrando a rotina  da dona de casa.A excelente Pauline Collins no papel de Shirley,entra na cozinha e cumprimenta a parede.Diante da nossa confusão ela encara a câmera e nos diz: “E que mal tem isso? Duas casas a frente,tem uma mulher que fala com o micro-ondas! Falar com o micro-ondas...parede,onde esse mundo vai parar?”
E ela prossegue o diálogo/monólogo, hora falando com a parede,hora falando com o espectador.
Shirley teve uma vida muito simples, muito abaixo dos seus sonhos e do seu potencial. Na juventude,foi humilhada por uma professora rígida,que a considerava burra e acabou acreditando nisso.
Casou-se jovem com Joe e até que foi feliz com ele enquanto criava os dois filhos.
Atualmente vive para cumprir a rotina imposta pelo marido,que se tornou um quarentão amargurado.Nas palavras de Shirley,Joe “não é um cara mal, apenas não é bom!”
Lá fora chove sem parar,Shirley suspira enquanto bebe uma taça de vinho e devaneia: “Ah,como seria bom tomar uma taça de vinho no país onde nascem as uvas, a beira do mar,vendo o por do sol!
 Então percebemos que a tolerância de Shirley com aquela vidinha boba está por um fio, ela está prestes a sair do casulo, a trocar de casca, a deixar de ser quem ela finge ser por puro comodismo e aceitar quem ela realmente é, e pagar o preço disso.
A vizinha de Shirley pede a ela que alimente o seu cachorro enquanto estiver fora e Shirley se compadece do animal, que é alimentado pela dona exclusivamente com granola. Ela dá a carne que acabou de comprar para o jantar ao cachorro e prepara para Joe ovos e fritas. Joe come ovos e fritas todas as terças e é uma quinta feira, ele quer bife e fica furioso,a ponto de atirar o prato na Shirley. Só essa cena já vale um Oscar! Os atores são perfeitos,há uma sintonia entre eles que faz mesmo com que eu entre na cena, com que sinta toda a opressão vivida por aquela mulher, de quem já me sinto amiga!
Este é o momento decisivo na vida de Shirley.Ela, que sempre quis conhecer o mundo, se prepara as escondidas e viaja com uma amiga para a Grécia. Ela quase desiste pois no dia da viagem a filha aparece e já começa a fazê-la de empregada, . “O que estou fazendo parede? Não tem cinco minutos que ela chegou e já estou correndo para cima e para baixo feito um robô!”
(Aviso: se você não gosta de saber o final dos filmes e deseja assistir este,pare de ler agora,pois vou contar  tudo daqui para frente).
Já durante o vôo, a amiga que se diz feminista mas que é apenas carente e amargurada porque seu marido a trocou pelo leiteiro, abandona Shirley e vai atrás de um cinquentão que conheceu no vôo e Shirley se vê sozinha na Grécia, conversando com uma pedra na praia.
Aí percebemos como nos anos 80 ainda era complicado ser uma mulher só,os casais se chocam ao vê-la sozinha, as pessoas estranham, “o que essa mulher faz viajando sozinha?Só pode estar atrás de sexo!”
Shirley sai do hotel após uma discussão com alguns hóspedes, encontra um bar, pede vinho e que coloquem uma mesa lá fora,para que ela possa realizar seu sonho de tomar uma taça vinho,vendo o por do sol. Isso não a faz feliz.Ela reflete que teve uma vidinha tão medíocre,abafou tantos sentimentos, enquanto havia tanta coisa a aproveitar.
Costas,o dono bar,um sedutor profissional de turistas solitárias a convida para passear de barco no dia seguinte e ela aceita. Com ele, ela se apaixona pela primeira vez, mas “não por ele e sim pela idéia de viver!”
Passado algum tempo, uma idéia começa a se formar em sua mente: “E se eu não voltasse, faria diferença para alguém? É claro que notariam que eu não estou lá, mas eu faria realmente falta?”
No aeroporto, Shirley toma coragem e decide: seus filhos estão criados, o marido não liga a mínima  e então ela sai correndo e chega no bar de Costas, que já está seduzindo outra turista. Ela não se incomoda, tudo o que deseja é um emprego.
O tempo passa,Shirley está cada dia mais feliz e Joe,o marido, se desespera finalmente percebendo o quanto ela era importante e pouco valorizada. Ele acaba indo para a Grécia atrás de Shirley que o espera sentada na mesa a beira mar.Ela suspira ao vê-lo, tão sério, de terno e gravata embaixo do sol. Ela não o olha com mágoa, apenas deseja que ele fique o bastante, para sentir o sol em seu corpo e ser feliz.
Shirley está tão diferente que ele não a reconhece, os dois sentam, começam a conversar e percebemos que não só Shirley, mas também Joe está vivendo uma transformação profunda!

Shirley Valentine
De Lewis Gilbert, Inglaterra-EUA, 1989.
Com Pauline Collins, Tom Conti, Julia McKenzie, Alison Steadman,
Roteiro de Willy Russell, baseado em sua peça de teatro
Música Willy Russell
Cor, 108 min
À venda aqui.


sexta-feira, dezembro 09, 2011

Mulheres fortes


Meu smartfone voltou a funcionar sem problemas,bastou tirar uns filminhos que meu filhote havia feito com ele e sobrecarregado a memória. Thanks God! 
Se existe um gadget do qual sou totalmente dependente é este aparelhinho maravilhoso. Ele me informa, me distrai e me organiza e hoje foi meu companheirão na reunião mais chata da história das reuniões chatas! Fiquei jogando Mouse Trap e lendo as noticias enquanto alguém falava sobre nem quero mais lembrar o quê....
Depois este aparelhinho mágico me guiou com seu GPS falante até um  maravilhoso e até então desconhecido lugar no Núcleo Bandeirante: a Casa Amarela. Comida gostosa, ambiente aconchegante e boa companhia.Fiz algumas fotos que posto algum dia.
O resto,ele não podia resolver por mim. Era hora de ser forte,apesar de estar tão necessitada de um colinho...
Este é um texto antigo da Danuza Leão, mas reflete tão bem o que estou sentindo hoje, que merece ser postado.


Mulheres Fortes

(Danuza Leão)


Ah, como deve ser boa a vida das mulheres frágeis!......

Elas sempre têm alguém que carregue os embrulhos,
preencha o Imposto de Renda, troque o pneu do carro, e por aí vai.

As fortes fazem tudo sozinhas,

e são sempre chamadas nas horas do aperto:
Elas agüentam qualquer tranco, e são tão fortes que se metem
até mesmo onde não são chamadas,
para ajudar a resolver os problemas dos outros.

Elas acreditam no personagem, veja só!

É dura a vida das fortes, que não são poupadas de nada!

Se alguém está com uma doença grave, é a elas que vão contar;

se a namorada do sobrinho ficou grávida, são as primeiras a saber,
e quando alguém da família é preso com uma trouxinha de maconha,
são imediatamente chamadas para as providências de praxe...
fora os problemas financeiros, é claro.

Enquanto isso, os pais e mães desses jovens adoráveis estão tomando

uma vodca na beira da piscina sem saber de nada...

eles não agüentariam um choque desses e precisam ser poupados,

porque são frágeis.

Existe sempre alguém para cuidar dos frágeis,


seja um parente, um amigo, até um vizinho,

que bate na porta preocupado com o silêncio
e para saber se ela está precisando de alguma coisa.

Uma mulher frágil

é mais frágil que um recém-nascido,
e como os homens adoram o papel de protetores
para se sentirem fortes e poderosos,
é a união perfeita da fome com a vontade de comer.

Quando elas ficam doentes,

um verdadeiro exército é mobilizado;
um leva revistas, o outro um embrulhinho com pêras, maçãs e uvas,
e se ela não tem empregada não falta quem vá para a cozinha
fazer uma canjinha.
Preste atenção que vai perceber
que essas mulheres frágeis são indestrutíveis.

As fortes, na hora de uma crise de coluna,

se arrastam até a geladeira para pegar um copo de água,
e se alimentam o fim de semana inteiro com uma barra de chocolate,
pois ninguém telefona para saber se precisam de alguma coisa.

E elas, verdade seja dita,

preferem morrer de inanição a pedir socorro, para não cair o tipo.

Há uma pesquisa a ser feita:

uma mulher frágil nasce frágil ou escolhe essa profissão para se dar bem na
vida?

Por que elas se dão bem,

e sempre encontram um homem talvez ainda mais frágil do que elas
para cuidá-las, acarinhá-las e cuidar para que nada as atinja, nunca?

Afinal ela é tão frágil, coitadinha.

Enquanto isso as fortes se acabam de trabalhar,
e são elas que saem dos supermercados com pacotes de compras

sem que ninguém se proponha a dar uma ajuda, mesmo que modesta.


Somos todos estimulados a ser fortes,

mas boa vida mesmo levam as frágeis, daí a dúvida:
não seria melhor que as mães, os pais e os colégios ensinassem as crianças
a ser frágeis, pois sempre haverá alguém para cuidar delas pela vida toda?

E aliás, qual a vantagem de ser forte,

além de saber que um dia alguém se referiu a ela

dizendo "aquela é uma mulher forte"?


Um grande elogio, é verdade. Mas e daí?


Toda mulher forte tem desejos secretos

que não conta nem a seu travesseiro:
que alguém, e não é preciso que seja um homem
faça um gesto por ela, de vez em quando.

Nada de muito importante; apenas um cuidado,

do tipo dizer que a está achando pálida, perguntar se tem se alimentado direito,
pegar pelo braço e levar para tomar uma vitamina bem forte.

Sabe qual é o sonho dourado de uma mulher forte?

Ter uma gripe com 38º de febre e poder ficar na cama.

Mas para ela até ter uma gripe é difícil, pois uma mulher forte não adoece;

e se isso acontecer, o mais difícil vai ser receber ajuda,
pois uma mulher forte não deixa que ninguém faça nada por ela,
mesmo precisando desesperadamente, para não passar por frágil.

E é capaz de preferir se deixar morrer de tristeza,

solidão e sofrimento a pedir socorro seja a quem for.

Como são frágeis, as fortes!..

quarta-feira, dezembro 07, 2011

Agora falta pouco

Hoje foi um dos dias mais cansativos do ano pra mim, estou sentindo dor em músculos que nem sabia que existia,mas não há de ser nada.A contagem regressiva começou,trabalho só o finzinho dessa semana e mais a outra e estoy libre! Férias!!!
Vou me concentrar na mudança, no natal,no ano novo, na viagem de férias e na esperada semana de dolce far niente!
 Quando estou muito cansada, a primeira coisa sofre é a minha memória e parece que meu smartfone está com o mesmo problema. Acabo de coloca-lo para carregar e a agenda sumiu. Estou esperando recarregar,na esperança que a agenda volte,se não voltar,não sei como vai ser,Tenho tudo anotado lá.Certa está a minha amiga Dude que não dispensa a prática agendinha de papel,a prova de bugs,vírus,baterias pifadas e afins.




"...Enquanto caminhava, eu pensava que a vida é uma coisa engraçada. Ela vai sozinha, como um rio, se você deixar. Você também pode botar um cabresto, fazer da vida o seu cavalo. A gente faz da vida o que quer. Cada um escolhe a sua sina, cavalo ou rio..."

segunda-feira, dezembro 05, 2011

Uma segunda com poesia

Hoje,revirando antigos livros e meu blog antigo encontrei um poema que sempre gostei,em um encarte da revista Carícia.
Apesar da passagem do tempo, ainda é atualíssimo!

Fidelitas

Ser fiel a si mesmo,
Ser fiel aos outros.
Não gostei da minha cara,
Sempre quis mudá-la.
Não gosto do que sou,
Não gosto do que faço
Só crio embaraço
Pra mim, pra ti também.

Sou o que sou.
Bonita não sou, nem feia.
Sou eu,
O ser que Deus criou
E revestiu de qualidades
Más e boas.

Quis trocar de eu,
Quis ser muito perfeita.
Querendo ser aquilo que tu gostas
Me esqueci que no amor
Nada disto importa.

Fiz o possível, trabalhei.
Me esforcei sem pensar no cansaço.
Quis mudar de eu
E virei só um palhaço.

Roswitha Kemp
 Roswitha Kempf é alemã e veio para o Brasil aos 8 anos.Seu primeiro livro,Reflexos e Reflexões foi publicado pela Massao Ohno Editor.Muito bom!

Update:Sim minhas amigas, eu ainda guardo um encarte da revista Carícia,era uma concorrente da revista Capricho na minha adolêscencia.
Chama-se "para ler e guardar" e  como vocês podem ver, eu não só li como guardei.Meu apego a certas coisas é impressionante.

Para quem não conhece e para quem já leu matar a saudade, aí está meu exemplar de poesias da revista Carícia:

sábado, dezembro 03, 2011

Sexta-feira é pra mudar

Eu ia falar sobre o dinheiro absurdo que gastei ontem com a lista de material dos meninos,ia falar sobre o temporal do final da tarde,sobre como me senti ao perceber que  não rendi muito no trabalho esse ano e sobre como odeio dirigir para Taguatinga atrás de material escolar barato.Também podia falar sobre o inchaço dos meus pés no final do dia e sobre o meu receio de estar desenvolvendo joanetes, mas bléé! Não vou refletir sobre nada disso não.Vamos começar assim:

Ao contrário do que muita gente prega, que mulheres após os 40 não devem munca jamais,de forma alguma usar cor forte nos lábios,eu fico muito bem de batom escuro,ou de salto alto e macacão azul, sei lá.
Sempre usei sapatilhas e peep toes baixinhos para trabalhar,mas como ontem fui a uma reunião na sede,decidi ir menos básica. Esta sandália linda da Cat Shoes, me encarou na sapateira um pouco tímida e depois desafiadora:
- Se não é para desfilar num dia lindo como hoje, por que você me comprou? Para me doar no bazar da escola, igual faz com qualquer Molequinha da coleção passada?
pés para cima,eles merecem descanso!
 
Ela tinha razão, estou esperando o quê para desfilar por aí com ela, permissão do primeiro ministro do país dos sapatos?
A mudança no estilo de calçado interferiu na escolha da roupa: um macacão azul petróleo,que combina com os detalhes florais da sandália e que dá a impressão que tenho muito mais que 1,70 de altura.
Estava me sentindo desse tamanho:
Eu ia colocar a imagem do macacão aqui também, mas vamos encarar os fatos,eu passei o dia inteiro com ele e depois tomei chuva,sem chance de vesti-lo agora,sujo e ensopado para tirar foto.
O macacão por sua vez interferiu na make,olhei para um batom pink (Intense cor 27, do Boticário), ele olhou pra mim e disse:


- Lindona,o sol está brilhando em mês de muita chuva,passarinhos cantam na janela e a manhã tem um cheirinho tão doce!De forma alguma vou ficar trancado aqui. Você já passou dessa fase triste de se preocupar com a opinião dos outros,eu sei que você gosta de mim, me assuma!
Dito assim, eu assumi mesmo!Um pouquinho de 3D para aumentar o impacto e me senti muito mais eu, com um batom escandâlo nos lábios!
Para completar,uma nuvem do delicioso perfume Miracle de Lancome que me falou assim:
-"Je veux passer la journée à côte de vous, mon amour!"
Como resistir a sedução de um belo francês sussurrando no seu cangote...



Saí de casa, pronta para encarar o mundo de frente.O sol brilhava e um motoqueiro quase caiu da moto quando me viu.
Nããão,que é isso!Ele não caiu porque eu estacionei no meio da via e ele vinha atrás e teve que desviar de última hora não,é porque eu estava linda mesmo rs! Um delíriozinho para agradar o Ego é sempre bem vindo.
Depois rolou tudo aquilo que falei no começo da história,mas eu estava me sentindo muito bem comigo mesma e quando nos sentimos assim, fica fácil superar o que poderia estragar nosso dia!

Update:
Hoje eu estou Chique bêm!
Fui entrevistada pela Paloma,do Jornalismo na Alma!
Clique na figura mimo aí embaixo e confira o nosso tricô!